Jiley

Jiley

27 de dez. de 2013

Against The World - capitulo 05


[Recado importante no final do capitulo.. Boa Leitura ]

 '' Bad Day " 



Não falei nada apenas beijei  seus lábios rosados , os beijei com tanta necessidade que nem eu sabia que existia 
- Eu te amo - disse após terminar o beijo com dois selinhos
[...]
Já havia se passado uma semana que ficava com Justin..
Ele foi carinhoso comigo a maioria desses dias , mais de dois dias pra ca ele tem mudado
Ele continua carinhoso , so que ele parece que esta me escondendo algo..
E eu irei descubrir oque é ..
[...]
Justin estava tomando banho enquanto eu esperava ele em deitada em sua cama..
Observava seu quarto todo .. até me tocar que ele tinha deixado o celular na mesinha do lado da cama
peguei seu celular eu fui ver suas mensagens..
tinha uma mensagens comigo,Chris,Chaz e uma tal de Angel .. essa foi a que mais me chamo atençao
abri as mensagens e começei a ler..

Angel: Gatinho quando irei ver você denovo?

Justin: Não sei amor , quando eu consegui um tempo de tudo aqui .. pode ser?

Angel: Claro bebê.. você terá que me recompensar essa espera viu?

Justin: Claro meu bebê.. 

Angel: Owwn so sua.. e vc é meu?

Justin: Por inteiro princesa

As lagrimas ja desciam .. mesmo tentando segurar não conseguia..

Angel: Ainda bem.. Não suporto a ideia de ter varias vadias dando em cima do meu namorado né..

Justin: Te Amo muito minha bebê

NAMORADO? TE AMO? SEU?MINHA?

Nem fechei as mensagens joguei em cima da cama e sai correndo e me tranquei no meu quarto
deslizei pela porta ate me sentar no chão frio

Enquanto ele dizia que me amava ele estava com outra?
Como eu pude acreditar nesse idiota, retardado, filho da puta
Saber que ele so me usou doeu mais que um tiro .. mais do que uma facada.. mais do que qualquer coisa
Estava me sentindo fraca.. queria morrer
Me levantei do chão e me deitei na cama..
chorei até adormecer...
[...]
Acordei era 10:00 hrs da manha .. como era sabado na teria colegio 
Ainda bem por que não quero sair daqui hoje..
Escutei passos vindo em direção a meu quarto
- Amor? - escutei sua voz rouca me chamando 
- Meg? - chamou de novo - princesa?
- Que? - respondi ja estava cansada de ouvir a voz dele
- Ta tudo bem?- perguntou ele
- Por que não estaria? - respondi um pouco grossa.. ja estava começando a chorar
- Ei ,calma ai senhorita grossa - disse ele soltando um riso fraco - por que você saiu do quarto sem se despedi ontem ? 
- Estava com sono - respondi com vontade de mandar ele ir tomar no cu
- Ah sim.. e por que a porta esta trancada? 
- Quero ficar sozinha.. 
-Tem certeza que não aconteceu nada?- perguntou ele curioso
-sim- respondi curta e grossa
-Ok.. Te Amo ta bom? - falou ele
-Tá- respondi grossa com a voz abafada por causa do choro
- Amor,você esta chorando?
- Não , não estou.. poderia sair da minha porta?
-Ta bom princesa.. estou no meu quarto se precisar- respondeu ele saindo da porta do meu quarto
Te Amo? Ele diz isso pra mim e pra mais quantas?
Quer saber não vou chorar por um idiota feito ele ..
Me levantei da cama e fui no banheiro 
me olhei no espelho .. porra eu to horrivel .. meus olhos estão inchado de tanto chorar .. meu cabelo estava uma bosta
me despi e entrei em baixo do chuveiro
[..]
Eu não irei sofrer por um idiota feito ele
Ele queria me usar? 
Agora vamos ver quem ira usar alguém
Irei fazer ele sofrer como nunca ...
Justin Drew Bieber se prepare por que você mexeu com a pessoa errada ...



Oie .. 
Feliz natal atrasado e ano novo adiantado hehe'
Bom .. desculpa pela demora..
E eu sei que ta pequeno .. é que eu estou sem ideias pra fic..
Se alguém quiser me ajudar ai to aceitando 
obg pelas visualização e comentarios...
Ah digam oque achou .. isso realmente é importante pra mim
bjos até o prox..

15 de dez. de 2013

Against The World - capitulo 04


“As vezes quando olho seu rosto, ela me leva para aquele lugar especial, e se eu fixasse meu olhar por muito tempo. Provavelmente perderia o controle e começaria a chorar.” – Guns N’ Roses



— Precisamos conversar — disse Justin me olhando por uns segundos depois olhando pro chão ..

Ele parecia estranho precupado com algo 
- Ta tudo bem? - perguntei encrando aqueles mar de mel
- sim só precisamos conversar sobre ... Ah nós - disse um pouco nervoso
- tabom .. espera eu me trocar - disse envegonhada 
Ah qual é eu tava so de toalha na frente dele e fica entre nós ele é um puto de um gostoso 
Oh geito que as pintinhas vinham do seu pescoço e se espanhava pelo rosto eram totalmente sexy fora suas tatuagens que deixa tudo mais perfeito
- ah sim - disse se levantando e olhando meu corpo me fazendo corar 
- você fica linda com vergonha - disse no meu ouvido passando por mim e saindo do quarto

[...]

-Entao? - disse sentando ao lado dele na cama
- éh.. éh merda não sei como falar isso - disse baixinho me fazendo rir
- vai direto ao ponto Justin - disse o olhando
- Bom eu acho que estou .. - ele me olhou e baixou a cabeça
- esta oque Jus ? - disse chegando mais perto dele e afagando seu cabelos loiros
- primeiro me promete uma coisa ? - pergunto passando seu polegar pelo meu rosto
- sim - repondi vidrada em seus olhos
- Que indepedente de tudo você não ira se afastar de mim? ou dizer que é loucara?que não pode acontecer? - disse me encanrando serio e pude ver seus olhos encher de aguá 
PERA ELE TA CHORANDO?
- Oh meu lindo não irei me afastar de você nem que você queira - disse tirando um meio sorriso dele
- promete ? - disse ele
- prometo , juro oque você quiser - disse fazendo carinho em seu rosto
-Bom .. vou direto ao ponto como você queria... EuToApaixonadoPorVocê - disse a ultima parte rapido, abaixando a cabeça
- Pera diz devagar pra mim entender direito- disse levantando sua cabeça pra poder olhar em seus olhos
Ok, eu ja tinha entendido 
Mais aquilo não podia ser verdade 
- eu estou apaixonado por você - disse ele chegando mais perto me fazendo o afastar e levantar da cama o encarando
- Você-ê ta oque? - disse gaguejando 
PARA TUDO ELE DISSE QUE TA APAIXONADO POR MIM PARA TUDO 
- Apaixonada por você - disse ele se levantando - Olha eu sei que isso não devia acontecer , também sei que você pode não corresponder aos meus sentimentos ..
Mais eu te amo e não posso mudar isso , e quanto te vi beijando aquele menino la cara eu queria matar ele queria não ainda quero - disse ele dando um sorriso torto se aproximando - Olhei pra sua boca, e depois para seus olhos. Que são simplesmente perfeitos, e hipnotizantes.
 Ele também estava me olhando, estávamos em transe um olhando para o outro, essa sensação é tão estranha.  
Eu estava sentindo coisas estranhas, coisas que nem eu mesmo sabia explicar. Eu estava confusa.

- Eu amo seus olhos e seu sorriso, sabia? – neguei com a cabeça. – Seus olhos são tão profundos, esse azul, tão lindo, é simplesmente ótima a sensação que eles dão ao olhar para o mesmo, tão sinceros, tão puros, tão inocentes, tão hipnotizantes. Seu sorriso é maravilhoso, perfeito, tão verdadeiro, e inocente também. Impossível não sorrir junto. – disse fazendo um leve carinho em meu rosto 
Eu estava imovel não consiguia processar aquelas palavras ele disse que me ama
- não vai dizer nada ? - perguntou ele se afastando 
- Eu não sei oque dizer - disse encarando seus olhos que ja lagrimejavam
- tudo bem eu realmente fui muito idiota de pensar que você sentiria o mesmo , descupa - disse sentando na cama
- Ei , primeiro você não é idiota ok? e nada de descupa - disse abaixando em sua frente e segurando seu rosto ente minhas maos 
-Mas eu realmente fui um idiot - enterrompi ele colocando nossos labios 
Ele segurou em minha nuca aprofundando o beijo sua lingua pediu passagem e eu dei sem pensar duas vezes 
nossa linguas se movimentavam como se dança-se uma valsa ... finalizei com dois selinhos
- Uoww oque foi isso? - ele disse com um sorriso lindo no rosto
- Bo-om.. você não é idiota - disse o fazendo rir
estavamos muito proximos ainda oque fez Justin me puxar e me fazer cair sentada no seu colo
- Gostei isso - disse ele me apertando contra seu peito
- eu também- disse baixinho e sentindo minha rochechas esquentar
- owwn que linda ta com vergonha - disse ele deitando na cama comigo ainda em seu colo 
- para seu idiota - disse rindo e dando um selinho nele
- eu te amo tanto minha princesa - disse ele me deitando na cama e deitando por cima de mim controlando seu peço sobre os braços - tanto você não tem noçao - disse ele me beijando
- Amor ?- disse o chamando
- Você me chamou do que ?- perguntou sorrindo
- Amor ? - repeti dando um meio sorriso
- Gostei disso - disse beijando meu pescoço
- Justin ?- o chamei seria
- sim - respondeu ainda beijando meu pescoço
- você realmente me ama? - perguntei a ele 
- Eu já perdi muito tempo , quando eu gosto de uma eu levo isso muito a serio , e quando eu digo que te amo , nunca mais nunca mesmo duvide de mim . Aconteceu do nada , eu olhei pra você de um modo diferente e tudo mudou , nunca pensei que iria me apaixonar por alguém assim tão rápido , sabe ... Você era minha irma e amiga pedia conselhos e tudo mais ... Uma grande irma e amiga . Mas Meg o tempo passou e eu comecei a gostar de ti , mesmo sabendo que essa paixão era errada , mesmo eu sabendo que você era minha irmã  , eu te beijei e recebi uma resposta positiva , nesse momento eu fui ao céu e voltei  , mais infelizmente nada são flores , em toda rosa existe um espinho ,muitos vão falar o quanto é errado dois irmaos de criaçao namorando , mais não consigo mais esconder que amo você esta tudo estampado nos meus olhos , hoje foi o nosso dia e eu vou guardar isso para o resto da minha , eu sinto que você é a mulher da minha vida e eu vou lutar por você , te defender , te dar conselhos , te falar coisas confortantes em algum momento de angustia , eu quero estar ou seu lado , eu quero você pra mim ! - disse ele me olhando
sim eu estava chorando , chegava a soluçar de tanto chorar .
Ele desfez o abraço e me olhou 
seus olhos estava um pouco vermelhos ele queria chorar . 
Eu continuava a chorar , nunca ninguém falou uma coisa dessa pra mim e agora eu tenho certeza que ele me ama e eu o amo , só tenho a agradecer a ele todos os sorrisos que ele tirou de mim de uma forma única , ao seus abraços de conforto , aos beijos que ela dava em minha testa me deixando com a sensação protegida , é estranho se sentir protegida apenas com uma beijo , mas quando se trata dele acho que tudo é estranho . 
Foi estranho o jeito que me apeguei a ele , nunca me apeguei tanto assim com alguém . Foi estranho me apaixonar pelo meu irmao . É estranho o jeito que ele me faz falta , e quando ele não estar por perto se forma uma cratera enorme no meu coração e ninguém pode fechar essa cratera a não ser ele  . Sabe aquela pessoa que você se apóia quando alguém fere seu coração ? Aquela pessoa que te abraça quando você chora e que não diz nada , mas que transmite tanta paz e amo que dá vontade de ficar naquele abraço pra sempre ? Aquela pessoa que ri e que chora junto com você ? aquela que só com um olhar faz você entender mil coisas ? É ele essa pessoa !
Ele enxugou as lágrimas que insistiam em cair sobre minha bochecha rosada , e colocou uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha .
- por favor , não chora , não suporto te ver chorando  - disse fazendo um carinho gostoso no meu rosto
Não falei nada apenas beijei  seus lábios rosados , os beijei com tanta necessidade que nem eu sabia que existia 
- Eu te amo - disse após terminar o beijo com dois selinhos



Oiie .. 
Bom sei que ta pequeno..
Mais é que eu ja tinha feito ai resolvi postar..
Bom .. espero que goste ..
Até o proximo..

11 de dez. de 2013

Against The World - capitulo 03

Então, não se estresse, não chore, não precisamos de asas para voar. Apenas pegue minha mão. – (As Long As You Love Me - Justin Bieber)

Era melhor assim. Se eu só tinha mesmo uma atração física pelo meu irmão, estava na hora de eu dar um fim nisso.


Acordei com o som irritante do despertador do meu celular. Eu não colocava música pra me acordar, tinha medo de abusar a música. Mas por causa do 'beep' irritante, eu acabava acordando de mau humor. Desliguei a porcaria do despertador e fui cambaleando até o banheiro. 

Tomei um banho não muito demorado e me vesti.



Peguei minha mochila, joguei meu iPhone dentro dela e desci as escadas calmamente. 
Encontrei dona Pattie na cozinha. 
— Bom dia, Sra. Pattie! — disse sorrindo, enquanto puxava uma cadeira e me sentava. 
— Bom dia, Sophie. — ele sorriu pra mim de um jeito maternal. — Quer panquecas? 
— Claro! — me animei. Adoro panquecas. 
Ela colocou panquecas no prato que estava na minha frente e eu me servi com suco. 
— Cadê os homens dessa casa? — perguntei, percebendo que nem Justin e nem meu pai tinham aparecido por ali. 
— Nenhum dos dois acordaram ainda. — ela fez careta. 
— Claro, eles não têm nada pra fazer mesmo. — revirei os olhos.
Minha mãe sorriu. 
Terminei de comer minhas panquecas, tomei meu suco e me levantei, tinha que ir pra escola. Argh.
— Já vai, querida? 
— Sim, Pattie. E vou a pé. Tá cedo e é perto. Dá tempo de eu chegar lá. — sorri de lado. 
— Ok, querida. 
Dei um beijo nela e sai. 
Minha escola ficava a duas quadras dali. Não era tão distante assim. E eu gostava de caminhar pela manhã. Ao menos não tinha um sol de matar um de tão quente. É burrice falar isso, afinal, o sol é quente. Mas as vezes, chega a ser insuportável. Pela manhã era diferente. Costumava estar mais frio, e as vezes, como hoje, o sol ficava escondido entre as nuvens. 
Cheguei na escola e logo avistei Lucas saindo do seu carro. 

Corri até ele, abraçando-o por trás. Ele se virou, provavelmente pra olhar quem era o indivíduo que o agarrava com tanta intimidade, e sorriu ao me ver. 
— Oi, pequena! — ele disse dando um beijo na minha bochecha e me abraçando. 
— Oi, anjo! — sorri pra ele.
Lucas era meu amigo desde os 14 anos. Na verdade, nossa amizade era meio... colorida. Nós nunca chegamos a namorar sério, mas ficamos várias vezes desde que nos conhecemos. 
— Veio á pé? — ele perguntou, sua testa se crispando.
— Sim... decidi andar um pouco hoje. Isa já chegou? 
— Não sei, tô chegando agora também. Mas provavelmente não, ela sempre chega atrasada. — ele revirou os olhos. Sorri com aquilo.
— Tem razão... Típico dela chegar atrasada. Vamos entrar logo?! 
— Vamos. 
Ele saiu me arrastando até a nossa primeira aula, me enchendo de perguntas sobre como tinha sido o meu final de semana. 

— Quer carona, Meg? — Lucas perguntou se virando para mim, enquanto pegava minhas duas mãos e balançava nossos braços no espaço entre nós. Provavelmente era uma cena engraçada de se ver, parecíamos duas criancinhas. 
— Acho que vou aceitar. Não gosto muito de pegar sol... — fiz careta diante da luz solar que já queimava minha pele. 
— Então você vem comigo. — ele disse e puxou os meu braços, colocando-os em torno da sua cintura, e tocando seus lábios nos meus. 
Era natural isso. Natural eu corresponder esses beijos do Lucas. Claro que não era como antes, afinal, eu tinha outro alguém em mente, o que não era legal, mas eu não podia negar. Então apenas retribui o beijo.
— Pode me explicar o que é isso, Megan? — ouvi aquela voz tão familiar dizendo.
Separei rapidamente os meus lábios dos de Lucas, e me virei. Justin estava me encarando. Claro. 
— Isso o que? — me fiz de desentendida. 
— Por que estava beijando ela? — ele se dirigiu ao Lucas dessa vez.
— E o que você tem a ver com isso? — Lucas gostava de provocar. Argh. 
— Eu sou o na-... o irmão dela. Não gosto de ver minha irmã se pegando com um garoto. — Ele disse e voltou o olhar pra mim. 
— O que você veio fazer aqui, Justin? — falei, antes que Lucas começasse a tagarelar. 
— Vim buscar você. Mamãe disse que você tinha vindo a pé, então decidi vir te buscar. 
— Eu ia levar ela... — Lucas batia o pé ao meu lado. Isso era irritante. 
— Ok, Lucas. Eu vou com meu irmão, ok?! É melhor assim. — disse me virando pra ele. 
— Então tá, né. Tchau, princesa. — ele me abraçou, deu um beijo na minha bochecha e saiu. 
Fui até o Justin, sem animação alguma. 
— O que esse tal de Lucas é seu? — Justin perguntou, já dentro do carro. 
— Meu amigo. — disse impaciente. 
— E você anda beijando daquele jeito os seus amigos? — podia ver raiva na sua expressão. 
— Algum problema nisso?! — eu também não estava nem um pouco calma. As atitudes dele as vezes me irritavam. 
— Eu não gosto, Sophie. 
— E por quê isso agora? 
— Não só agora... Eu sempre tive ciúmes de você. — disse ele meio relutante. 
Senti meu queixo cair. 
— E você sabe muito bem disso não sei por que finge que não — disse ele me encarando 
— Vamos embora logo ou não — disse sei olhar pra ele
Eu ja sabia que ele tinha ciumes de mim mais .. sla
— Vamos logo — disse ele abrindo a porta do carro pra mim
— Obrigada — disse me sentando no banco passageiro
— Pra onde quer ir? — perguntou ele me olhando de canto
— Pra casa eu acho né — disse tentando não ser grossa nem estupida
— Tabom então — disse ele 
Oh resto do caminho foi um silencio do caralho , so se escutava nossas respiração
— Chegamos — disse Justin parando o carro na garagem
Desci em silencio sem dizer nada ... Afinal não tinha oque dizer né
Entrei e fui direto pro meu quarto já que Pattie e Papai estavam trabalhando
Entrei no banheiro pra tomar meu banho como de custume , me despi e liguei o registro de aguá..

Eu não consigo parar de pensar no idiota do Justin ..
Eu não posso me apaixonar por ele ..
Ele é meu irmão.. Tabom ele não é mas agente somos criados como um desde quando tinha 5 anos , Pattie nem meu pai aceitaria isso , ninguém aceitaria , todos nós ve como irmãos e era assim que tinha que ser ... Porem não podemos mandar no nosso coração

Sai do box me enrolei numa toalha que tinha la e sai para meu quarto... Me assustei ao ver Justin sentado na minha cama
— Precisamos conversar — disse Justin me olhando por uns segundos depois olhando pro chão ..


Olááh .. 
Bom ai esta mais um cap ..
Obrigada pelas visualização ..
Ah e descupa pela demora..
Espero que gostem..
Até o proximo cap..
Beijos..


2 de dez. de 2013

Against The World - capitulo 02

Against The World - Capitulo 02

" Bem, você sabia que você é um anjo, que se esqueceu de como voar? "- (Fall - Justin Bieber)

Na verdade, eu não estava curtindo o som, eu estava entendendo a letra. E isso não era nada bom.

— Qual filme vamos assistir? Aposto que todos que tem aqui, você já assistiu. — Justin disse enquanto olhava os dvds que eu tinha.
— Claro que já assisti, são meus, oras — eu disse colocando a bacia de pipoca em cima da cama.

— Qual é a graça de assistir um filme que você já deve ter assistido 500 mil vezes? — ele disse fazendo careta.
— Nenhuma... só se o filme for de comédia. — eu disse rindo.
— Haha, que engraçadinha você — ele falou, sarcástico.
— Quer ajuda pra procurar o filme? — perguntei, impaciente.
— Não, eu posso fazer isso sozinho — ele disse com birra.
— Tá, né — sentei na cama e fiquei olhando ele com cara de tacho esperando a hora em que ele ia pedir minha ajuda.
— Ok, me ajuda — ele disse fazendo bico.
— Sabia que ia pedir minha ajuda — me levantei e fui até ele, ainda rindo.

Escolhemos Amizade Colorida, gostava daquele filme e Justin disse que nunca tinha assistido.
— Vai buscar a coca, Justin.
— To indo.
Ele saiu do quarto e eu ri ao ouvir o som dos pés dele batendo rapidamente na escada. Ele tava correndo. Em menos de 1 minuto, Justin estava de volta com dois copos e uma coca de 2 litros.
— Que exagerado, você. Tinha de 1 litro lá. — disse ainda rindo.
— Não reclama e dá play nessa parada aí — ele disse colocando coca nos copos.
Dei play e sentamos na cama, com os copos de coca no criado-mudo ao lado e a bacia de pipoca no meu colo. Justin passou  o braço ao redor do meu pescoço e eu relaxei no seu ombro.
[...]
— Eu curti o filme — ele disse enquanto eu colocava a bacia de pipoca no chão. Tava com preguiça de ir lá embaixo.
— É claro, é legal.
— Mas confesso que não prestei tanta atenção assim...
— E posso saber por quê? — eu disse enquanto voltava a me sentar direito na cama e olhava pra ele.
— Tava com vontade de fazer algo...
— Tipo...?
 Ele se aproximou de mim, colocando sua mão em meu rosto. Eu estava sem ação, hipnotizada pelos seus olhos cor de mel. Já podia sentir sua respiração no meu rosto, até que ele tocou seus lábios nos meus. Dessa vez sua língua pediu passagem e eu cedi... na verdade eu queria aquilo. Ele foi me deitando lentamente na cama, mas nossas respirações não estavam alteradas... era um beijo calmo, suave... não com aquela paixão avassaladora que nós vemos em filmes, era um beijo com... amor. Ele separou nossos lábios e beijou o canto da minha boca.
— Tipo isso. — ele disse com o rosto tão próximo ao meu que eu podia sentir seu doce hálito.
— Isso foi... errado. — essa era a palavra certa pra o que tinha acontecido. Errado.
— E por que? — ele juntou as sobrancelhas. Sua mão ainda pousava sobre meu rosto.
— Porque nós somos irmãos — disse sem expressão alguma no rosto.
— Não estraga as coisas! , e você sabe que não somos irmãos — ele disse e vi um rápido sinal de raiva no seu rosto, enquanto ele tirava sua mão do meu rosto e deitava na cama de barriga pra cima, encarando o teto.
— Eu não to querendo estragar nada, Justin! Mas é a realidade apesar de eu ter gostado. — falei alterando um pouco o tom de voz.
— Gostou? — ele olhou pra mim.
— Gostei! — disse jogando minha cabeça no travesseiro e bufando, enquanto encarava o teto com raiva, assim como ele estava a cinco segundos atrás.
— Não vamos pensar em nada disso, ok?! Vamos dormir que é o melhor a fazer agora. E por favor, não fica com raiva. — ele disse com o braço em minha cintura e me dando um beijo na bochecha.
— Ok, leva esses copos lá pra baixo, junto com o litro de coca e a bacia de pipoca, por favor? — eu fiz bico.
Ele riu e mordeu meu lábio inferior.
— Tá, eu vou lá.
Ele pegou as coisas e foi em direção a saída do meu quarto. Caramba, eu beijei meu ''irmão'' e não tinha sido como da primeira vez. E eu gostei... não, eu amei. O que eu sentia pelo Justin agora era diferente... não era a mesma coisa de quando éramos crianças. Ele sempre fez eu me sentir bem e segura... isso, sempre. Agora eu sentia borboletas no estomago só em está perto dele, eu gostava da sensação de poder abraça-lo e tocar seus lábios com os meus, pensar nele me fazia sorrir como uma boba apaixonada... apaixonada. Era isso? Eu estava apaixonada pelo meu irmão?!
Meus pensamentos foram interrompidos com a entrada do Justin no quarto.
— Vou dormir com você — aquilo não era uma pergunta. Interessante.
— Tá né — disse com cara de tacho.
Ele se deitou ao meu lado, e eu coloquei minha cabeça em seu peito, passando meu braço por sua cintura. Dormi sentindo seu cheiro.


Acordei com um ser pulando em cima de mim.
— Acorda, Meg, acorda! — ele disse me sacudindo.
— Argh, o que foi? — eu disse abrindo um pouco os olhos com cara de raiva.
— Hoje é domingo, vamos aproveitar enquanto mamãe e papai ainda não chegaram! — ele quicava em cima de mim.
— Que horas são?
— 8.
— Porra, tu me acorda 8 horas da manhã em pleno domingo? Me deixa dormir! — disse jogando o travesseiro nele.

Me virei, ficando de barriga pra baixo, afundando minha cabeça no outro travesseiro e puxando o edredom, me cobrindo dos pés a cabeça. 
Senti um peso sobre mim e logo meu edredom foi puxado. Continue de olhos fechados.
— Tem certeza que quer dormir? — Justin sussurrou contra a pele do meu pescoço, me fazendo ficar toda arrupiada, e logo em seguida beijou na área da minha clavícula.


— Não provoca, Bieber. — sussurrei ainda com os olhos fechados.
— E você vai fazer o que? — ele disse e beijou logo abaixo da minha orelha.
Não me aguentei. Virei rapidamente, e quando ele percebeu o movimento, se esquivou um pouco. Puxei-o para mim, envolvendo minhas mãos em seu pescoço. Seus braços estavam apoiados na cama, ao meu lado. Sem pensar, apenas toquei seus lábios com os meus.
— Você não pensou em nada, né?! — ele disse sorrindo de lado ao separar nossos lábios.
— Não. — sorri pra ele.
— É assim que tem que ser! Ei, vai levantar dessa cama agora?
— Não — fiz bico e me deitei de novo.
— Ah, você vai sim!
Observei ele se levantar e caminhar até o canto da cama. Ele puxou meu edredom e passou seus braços por baixo das minhas pernas, me puxando pra ele.
— O que tu tá fazendo, seu louco? — perguntei assustada.
— Te tirando da cama — ele fez uma careta enquanto me pegava no colo e saia do quarto comigo.
Ele desceu as escadas correndo comigo nos seus braços e eu realmente não tenho ideia de como ele conseguiu fazer aquilo. Ele foi até a cozinha e me sentou em uma das cadeiras. Ele pegou umas forminhas, achocolatado e várias outras coisas.
— O que você vai fazer? — perguntei arregalando os olhos.
— Uma coisa deliciosa feita de chocolate. — ele arrumava os ingredientes em cima da bancada.
— Fala logo o que é, caramba. Não to com cabeça pra resolver enigmas hoje!!! — disse sem paciência.
— E pra que esse stress todo?

Ele fez careta e eu cai na risada. 
— Você me acordou ás oito da manhã, eu tenho motivos pra estar estressada. — disse tentando controlar o riso. 
— Continua rindo, você fica melhor assim — ele sorriu, dando de ombros e continuo mexendo nas coisinhas lá. 
Observei sem falar nada, até que percebi que ele estava fazendo cupcakes. 
— Você tá fazendo cupcakes? — disse assustada.
— To, por que o espanto? — ele disse pondo as misturas nas forminhas.
— Nada, é que... é estranho o fato de Justin Bieber saber fazer cupcakes. — fiz careta.
— Se eu te disser que aprendi com a dona Pattie, você acreditaria?! — ele colocou uma forma maior com as forminhas dentro no forno. 
— É possível, a Pattie cozinha super bem. 
Me levantei e fui em direção a sala, sentei no sofá e liguei a tv no Bob Esponja. Justin veio em seguida e sentou do meu lado, passando o braço pelo meu ombro.
[...]
— Ai, caramba, tu me melou toda, seu idiota!!! — disse olhando minha roupa toda melada de tinta roxa. 
Era umas cinco da tarde, Justin decidiu me levar pra jogar paintball. O idiota tinha me acertado quando eu já tinha tirado a roupa especial pra jogar paintball. Legal, camiseta manchada. 
— Ao menos é roxo! — ele disse dando de ombros. 
 
— Para de falar besteira. Vamos voltar pra casa que a Pattie e o papai já devem estar chegando... ou não. — fiz bico. 
— Acho que eles só vêm amanhã pela manhã. — ele colocou a "arma" de lado e tirou a roupa do paintball.
— Ok, eu só quero ir pra casa... Vamos? — ergui as sobrancelhas, colocando a mão no bolso da calça enquanto encarava ele. 
— Vamos — ele passou por mim, puxando meu braço e segurando na minha mão.  
[...]
Chegamos em casa e ainda não tinha ninguém. Estranho, bem estranho.
— Será que eles não vão vir mesmo hoje? — Justin disse jogando a chave do carro dele em cima da mesa de centro da sala.


— Eu não faço a mínima ideia... — disse me jogando no sofá.
— Eu to com fome. — ele fez careta.
— Você sempre está. — revirei os olhos.
— Falou a garota que devorou todos os cupcakes e quase não deixou nenhum pra mim.
— Tá me chamando de gulosa?! — disse dando um murro de leve no ombro dele, que estava sentado do meu lado — Mas eu tenho que admitir que estavam uma delícia. — soltei uma risada e ele me acompanhou.
Senti Justin se aproximar de mim aos poucos. Aquilo era estranho, mas ok. Seu rosto estava próximo ao meu, e eu nem percebi como isso aconteceu tão rápido, o fato é que eu já estava beijando ele. Passei minhas mãos por seu cabelo, enquanto ele segurava minha cintura. Brinquei com o cabelo dele, fazendo carinho na sua nunca. Ele sorria enquanto me beijava.

— Você sabe que isso tá totalmente errado, não sabe? — falei com o rosto ainda próximo ao dele.
— Não seio por que você diz que é errado não somos irmãos de verdades... — ele soltou um longo suspiro.
Vi sua expressão mudar, ele ficou mais sério, e se jogou ao meu lado novamente, saindo de cima de mim, mas ainda com os braços sobre minhas pernas.
— Justin agente fomos criados juntos desde quando tinha 4 anos , agente somos irmãos você querendo ou não .. e você sabe disso , Não sei por que insiste — minha voz se alterou. Mas não porque eu estava com raiva ou estressada. Eu não estava nem um e nem outro, eu estava frustada com toda aquela situação acontecendo entre mim e ''meu irmão''. 
— Eu... só sinto vontade, Megan. Eu não consigo evitar, ok?! Eu olho pra você e não é só um sentimento de afeto ou coisa do tipo, que irmãos costumam sentir. É... diferente. Eu sinto vontade de te abraçar, te beijar... talvez seja só atração física.  — ele suspirou.  — Eu sei que você é como uma minha irmã, e eu sei que isso que estamos fazendo é errado. Mas eu perco a noção das coisas quanto eu estou com você. Esse papo todo de nós sermos irmãos, sempre acaba "fugindo", eu me esqueço totalmente, sabe?! Eu só penso que quero te beijar e nada mais.
Ok. Então a única coisa que meu irmão sentia por mim era atração física.
É, talvez fosse só isso que eu sentisse também, eu não sei diferenciar muito o que eu sinto. É complicado pra mim. Talvez eu não estivesse realmente apaixonada por ele. Eu vi que ele não era mais um garotinho, era um homem, e aquilo acabou fazendo com que eu sentisse uma atração por ele. E que atração.
Eu ia dizer que provavelmente eu sentia o mesmo. Só uma atração pelo meu irmão. E que mesmo sabendo que isso era muito errado, eu continuava com vontade de beijá-lo. Mas fui interrompida pela zoada da porta da frente se abrindo.
Me virei rapidamente pra olhar, e vi Pattie entrando com o meu pai logo atrás dela.
Me levantei rápido e fui até eles.
— Oi, Pattie. —  disse a abraçando forte e ela retribuiu o abraço.
— Oi, meu amor —  ela sorriu pra mim e se separou dos meus braços.
Me afastei dela e fui em direção ao meu pai, enquanto Pattie ia até o Justin, que pelo o que eu pude ver, estava se levantando.
— Oi, senhor Josh .—  disse enquanto abraçava ele — Você fez falta, sabia?! —  sorri pra ele, me afastando pra olhá-lo melhor.
—  Fiz?! — ele riu pra mim.
— Claro. Acho que mais pelo fato de eu já estar tão acostumada com a sua presença. — fiz careta, declarando o óbvio.
Me afastei sorrindo e me sentei no sofá de novo, enquanto meu pai abraçava Justin.
— Se divertiram muito? — minha mãe perguntou, sentando ao meu lado no sofá.
— Claro. — sorri de lado.
— Ôh, coloca diversão nisso — Justin lançou um olhar meio pervertido pra mim, entortando o canto da boca em um sorriso. Idiota.
[...]
Nós tínhamos ficado até umas sete horas lá na sala, jogando papo fora e ouvindo nossa mãe falar como tinha sido legal o final de semana lá na chácara. Nós pedimos pizza. Comi 3 pedaços e Justin ficou me atormentando, me chamando de gulosa. Ah, qual é... é pizza de calabresa, minha preferida. Não tem como resistir... Amanhã tem escola. O que significa ser obrigada a dormir cedo. Então quando eu terminei de comer, subi logo pro meu quarto, e fui tomar meu banho lamentando por minha linda camiseta está manchada. Sai do banho e coloquei um pijama, indo direto pra minha cama.
Depois de alguns minutos, ouvi a zoada da porta sendo aberta e me virei pra olhar.
— Posso dormir com você? — Justin disse me olhando na porta.
— Não. Hm... eu quero descansar, porque amanhã tenho escola. — disse num tom que dava pra ele ouvir de onde estava.
— Ok. — ele sorriu tristonho e saiu do quarto.
Era melhor assim. Se eu só tinha mesmo uma atração física pelo meu irmão, estava na hora de eu dar um fim nisso.
Era melhor assim. Se eu só tinha mesmo uma atração física pelo meu irmão, estava na hora de eu dar um fim nisso.



Bom , ai esta o segundo capitulo espero que gostem...
Obg pelas visualização e o comentario..
Até o próximo..
Beijos...



29 de nov. de 2013

Against The World - capitulo 01

     Against The World 

Capitulo - 01

"Você nunca irá se amar com metade da intensidade com que eu amo você." - (Little Things - One Direction)



Desci as escadas correndo porque já não aguentava mais ouvir meu pai me gritar lá do andar de baixo.

— Nossa, pra que tudo isso? — eu disse pulando o último degrau.
— Sua mãe e seu irmão vão chegar a qualquer hora.
Meu pai sempre dizia isso e eu não me incomodo simplesmente por que eu os considero como isso mesmo
— To sabendo — eu disse enquanto me jogava no sofá e o encarava.
— Não tá com saudades deles? — ele se sentou ao meu lado.


— Sim, to morrendo de saudades da mamãe.
— E do Justin? — ele arqueou a sobrancelha.
— Ér... também — soltei um longo suspiro.
A verdade é que eu guardava mágoas em relação ao Justin. Afinal, nós eramos muito apegados, quer dizer, eu sempre fui muito apegada a ele, é meu irmão,não de verdade mais poxa. Eu sentia como se ele pudesse me proteger de tudo e de todos. Nós fazíamos tudo juntos e ele sempre era a pessoa mais carinhosa do mundo comigo. Lembro que ele queria bater em todos os garotos que chegavam perto de mim e eu achava isso super engraçado.  Mas de uns tempo pra Ca ele vem mudando comigo .. ate brigamos antes dessa viajem dele com a Pattie para o Canadá ver a senhora Diana, digamos assim, nunca mais nos falamos. Depois dessa briga ,Isso doeu muito no dia... e ainda dói. Ele sempre foi meu irmão e meu melhor amigo.
Meus pensamentos foram interrompidos por um toque de campainha. Eles chegaram. 
Pulei do sofá e corri até a porta. Abri rapidamente, com a respiração completamente descontrolada e dei de cara com um par de olhos cor de mel dos quais eu tanto senti falta.
— Meg ! — Justin exclamou, deixando as malas que carregava tombarem de lado e me puxando e me aconchegando em seus braços.
— Justin... — sussurrei contra seu peito.
— Odeio atrapalhar o momento "reencontro" dos meus filhinhos mas eu to com saudades do meu lar e quero entrar — Pattie disse me fazendo rir e me afastar de Justin. Entramos, ela me abraçou, deu um beijo no nosso pai e Justin e eu soltamos um "eca" nessa hora, como criancinhas que nunca tinham visto aquilo na vida e depois caímos na risada.
— meg, me ajuda a arrumar as minhas coisas? — Justin disse olhando pra mim.
— Claro, maninho — eu disse empurrando ele escada a cima.
— Odeio quando você me chama de "maninho".
— E posso saber por quê?
— Nada... deixa quieto — ele soltou um suspiro.
— Tá né... vamos arrumar logo suas coisas — eu disse tirando as coisas dele da mala.
Arrumamos tudo dentro do guarda-roupa e eu me joguei enfadada na cama.
— Se duvidar você tem mais roupas que eu. — eu disse.
Justin riu ao meu lado e passou seu braço ao redor da minha cintura. Me virei para encará-lo e vi um sorriso brincando no canto dos seus lábios.
— descupa por aquele dia – disse Justin se referindo a nossa briga
— Tudo bem , Senti sua falta — eu disse brincando com seus cabelos.
— Eu também senti saudades de você, meu anjinho — ele sussurrou.
— Não parece... você nem me ligava — engoli em seco.
— Longa e complicada história — ele disse encarando o teto.
Não disse nada e nem perguntei que história era essa. Não queria aborrecê-lo. Ele tinha acabado de voltar pra casa.
— Vou tomar um banho — ele disse saindo rapidamente da cama e indo pro banheiro.
Fiquei deitada sorrindo comigo mesmo. Justin estava... diferente. Ele estava mais musculoso, os traços do rosto mais "masculinos". Mas ele continuava com aqueles olhos que parecia ouro líquido e com aquele sorriso perfeito... a diferença é que aqueles olhos se tornaram hipnotizantes pra mim e me deixava com borboletas no estomago. Isso era... bizarro.
— Pensando em que? — Justin disse vindo em minha direção com uma toalha na cintura e outra na mão com a qual ele enxugava o cabelo.
— Em nada. — menti.
— Sei... — ele disse desconfiado.
Ri pelo nariz enquanto baixava a cabeça.
— Vou deixar você se vestir. — me levantei indo em direção a porta.
Justin me segurou pela cintura, me puxando de volta até ele.
— Que foi? — perguntei, assustada.
— Cadê meu beijo? — ele sorriu.
— Sinceramente, garoto... — ri e dei um beijo molhado na sua bochecha. — Satisfeito?
— Agora sim, pode ir. — ele sorriu pra mim.
Fui lá pra baixo e fiquei esperando Justin descer, assistindo Bob Esponja. Demorou um pouco até que ele chegou, sentando ao meu lado e envolvendo seu braço em volta do meu pescoço, apoiando no outro ombro.
— Ainda assiste Bob Esponja? — ele fez careta pra mim.
— Que foi? Você não teve infância?
— Claro que tive, e pelo visto você ainda continua nessa fase, né?!
— Não enche, obrigada.
Ele sorriu daquilo e eu continuei assistindo Bob Esponja.
— Crianças, o jantar tá na mesa. — nossa mãe disse depois de algumas horas, aparecendo na divisão entre a sala e a cozinha.
— Crianças não, né, mãe?! — Justin resmungou.
— Então... o jantar está na mesa, adultos! — ela disse e foi pra cozinha.
Nós a seguimos ainda rindo.
— Eba, spaghetti! — Justin vibrou ao ver o que iríamos jantar.
— Nossa... — eu disse revirando os olhos diante do 'eba' dele.
Sentamos e comemos. Depois Justin e meu pai foram pra sala assistir e eu fiquei com a Pattie na cozinha arrumando tudo.  
Corri pro meu quarto quando terminei e fui tomar meu banho.
Coloquei meu pijama e deitei na cama, me envolvendo com o meu edredom e abraçando outro. Sim, eu dormia abraçada com um edredom e esse era o meu xodó... fofo e macio. Sorri comigo mesma até que ouvi alguém batendo na porta.
— Entra — eu disse me virando pra olhar.
— Posso dormir com minha pequena e matar a saudade? — Justin disse com apenas a cabeça aparecendo.
— Claro que pode.
Eu sorri e ele entrou, fechando a porta. Ele sentou na cama e eu ouvi um baque suave, provavelmente a sandália dele caindo no chão. Ele levantou o edredom com o qual eu me embrulhava e o jogou por cima de si, me abraçando por trás.
— Boa noite, pequena, te amo... — ele deu um beijo em minha bochecha e ele aconchegou sua cabeça no travesseiro.
— Também te amo, Justin — sorri e acabei adormecendo.
[...]
Acordei e vi que o braço de Justin ainda estava em minha cintura. Virei cuidadosamente a cabeça para olhá-lo e encontrei um par de olhos cor de mel me observando. 
— Bom dia — ele disse pra mim e um sorriso apareceu no seu rosto angelical.
 — Bom dia — eu sorri timidamente —. Então quer dizer que você estava acordado já... Posso saber por que estava me encarando?
— Eu estava te admirando, é diferente. 
Meu estomago ficou cheio de borboletas nesse momento. Puta merda, o que tá acontecendo comigo? 
— O que foi? — sua testa se crispou.
— Nada — eu disse, me aproximando dele e passando meu braço em sua cintura. 
Não sei o que me deu. Simplesmente me deu vontade de abraçá-lo. 
— Justin, você tá sem camisa?! — eu disse, dando um murro de leve na sua barriga descoberta.
— To — ele soltou uma risada rouca —. Não gosto de dormir com muita roupa então dê glória a Deus por eu ainda está vestindo minhas calças. 
Eu ri daquilo. 
— Sua risada é um som tão bom de ouvir... senti falta disso — ele disse acariciando meu rosto. 
Eu abaixei a cabeça, corando com o que ele disse. 
— Você cora fácil — ele sorriu. 
— Para de ser tão observador — eu disse fazendo careta — Vou tomar um banho. 
Me levantei da cama, indo até o lado dele pra pegar minha sandália, e senti ele segurar minha mão. Virei a cabeça pra olhá-lo. 
— Cadê meu beijo de bom dia? — ele disse com os olhos brilhando. 
Ainda rindo, me abaixei e dei um beijo em sua bochecha. Ia saindo em direção ao banheiro novamente, quando Justin me puxou pelo braço, me fazendo cair na cama. 
— Não é assim que eu quero — ele disse e logo veio com seus lábios em direção ao meu .. Desviei e o beijo pegou no canto da minha boca
                                PORRA PORRA PORRA
Não disse nada, ainda estava em estado de choque. Ele se encostou na cabeceira da cama novamente e eu me levantei indo em direção ao banheiro. 
PORRA, EU QUASE BEIJEI MEU IRMÃO!!

Liguei o chuveiro e relaxei os músculos com a água fria. Que idiotice. Mas eu precisava disso. Porra, eu acabei de dar um selinho no meu irmão e gostei da sensação dos lábios dele nos meus. Argh. Mas selinho todo mundo dá. Filha dá em mãe, pai e até irmão... sem problemas, não posso pirar por causa disso. 
Sai do banho e fui pro meu quarto me trocar. Justin não estava mais no quarto. Ótimo. Coloquei um short jeans, uma regata salmão e desci a escada de dois em dois degraus. Justin estava sentado todo "aberto" no sofá maior. Me sentei na poltrona e tentei evitar contato visual, mas sentia o olhar dele sobre mim. 
— Vi que vocês mataram a saudade um do outro! — Pattie disse chegando por trás de mim, saindo da cozinha. 
— Como assim?  — disse assustada me virando para encará-la.
— Eu fui no seu quarto ontem e encontrei vocês dormindo abraçadinhos — ela sorriu de um modo maternal. 
— Ah... pois é — eu sorri falso.
— A casa esse final de semana é toda de vocês, eu e o pai de vocês vamos sair. 
— O que? — eu disse meio alterada. 
— É, nós decidimos ir pra chácara, faz tempo que não vamos lá — meu pai disse abraçando minha mãe por trás. 
— E que horas vocês vão? — perguntei. Justin não falava nada, que raiva.
— Agora — Pattie disse fazendo careta. — Se comportem, não façam bagunça. 
— Eu nem acredito que ela disse isso — Justin falou pela primeira vez em todo esse tempo enquanto ria pelo nariz. 
Pattie me deu um beijo na testa, assim como meu pai e eles saíram. 
— Da hora a vida. — eu disse jogando as mãos pro alto. 
— Ér... — Justin disse passando a mão no cabelo. 
Era impressão minha ou ele não tava sabendo como agir? Ah, foda-se. To com fome. 
— Vou procurar algo pra comer — eu disse pegando as chaves do meu carro e indo até a porta.
— Fora de casa? — ele se virou pra mim. 
— Não é o que parece? — disse levantando as sobrancelhas e entortando o canto da boca.
— Vou com você — ele se levantou, vindo até mim. 
— Ta né. — deixei a porta aberta pra que ele viesse e fui em direção ao meu carro. 
— No seu carro? — ele ergueu a sobrancelha. 
— Algum problema? 
— É que eu queria dirigir, mas ok. — ele fez careta. 

Depois de almoçarmos em um restaurante perto da nossa casa, fomos pra uma sorveteria, queria tomar algo gelado e gostoso e optei pelo sorvete. 
— Eu quero de flocos — disse pra mulher que tava secando o Justin. 
— Eu quero de creme — Justin disse olhando pra mim e sorrindo de lado. 
Creme era o favorito dele. 
— Ok, vou pegar o pedido de vocês... se quiser mais alguma coisa... — ela disse olhando pro Justin e saiu.
— Atirada ela, hein?! — eu disse pegando meu celular no bolso do short e meus fones de ouvido.
— Mas ela é gostosa... pegava numa boa. — ele disse fazendo cara de safado. 
— Então vai lá e come ela — disse colocando meus fones de ouvido. 
— Que ciumentinha você, hein — ele disse tirando os meus fones. 
— Que irritante você, hein — eu disse fazendo cara de quem realmente está com raiva e pegando meus fones da mão dele. 
Me escorei na cadeira e comecei a ouvir Christina Perri, A thousand Years. Simplesmente amava essa música. 

Eu morri todos os dias esperando por você
Amor, não tenha medo
Eu te amei por mil anos
Eu te amarei por mais mil

— Que música tá ouvindo? Parece tá em outro mundo... — ele disse olhando pra mim com aquele seu olhar curioso.
— A thousand years, Christina Perri.
— Posso ouvir também? — ele arqueou as sobrancelhas. 
— Claro — disse lhe entregando um lado do meu fone. 
Ele colocou sua cadeira encostada na minha, passou seu braço ao redor do meu pescoço, e colocou o fone de ouvido, curtindo a música como eu... na verdade, eu não estava curtindo o som, eu estava entendendo a letra. E isso não era nada bom.

Oláh , Bom ai esta o primeiro capitulo ..
Espero que gostem ..
Obrigada pelas visualização ..
Beijos ...